terça-feira, 9 de agosto de 2011

A China e a "dominação do mundo"

Boa noite!
Recebi este texto super interessante por e-mail e resolvi compartilhar com vocês!
Engraçado é o seguinte: o texto propõe a idéia de que devemos comprar produtos feitos internamente a fim de evitar que este “dragão” tome conta do “mundo”.
Agora, vejamos pelo lado da empresa: Se comprarmos apenas produtos fabricados internamente vamos “quebrar” nossas empresas, porque, certamente, a maioria das empresas continuarão a comprar os produtos chineses. Não conseguiremos fazer com que todas as empresas assumam este “acordo” e, uma prova disso é a quantidade de impostos que são sonegados.
Agora, como consumidores finais, a idéia fica mais clara: Se você, consumidor, encontra o mesmo produto, com qualidade semelhante, mais pela metade do preço, qual produto vai comprar? É, sei que parece uma pergunta idiota, por isso, acho muito complicado mudarmos esse cenário.
No meu ponto de vista, o que tem que ser feito (e já começou a ser), é o aumento de impostos para a importação de produtos chineses. Só desta forma a concorrência seria leal.
Leia o texto e deixe seu comentário sobre o assunto!


Há 200 anos Napoleão Bonnaparte fez uma profecia, que  está começando a realiza-se atualmente, ao dizer: "Deixem a China dormir porque, quando ela acordar, o mundo vai estremecer"

A China do Futuro e o Futuro é Hoje...

A  verdade é que agora, tudo o que compramos é Made in China. .Eis um aviso para o futuro! Mas quem liga para esse aviso? Atualmente... Ninguém !
Agora é só... aproveitar E APROVEITAR ...!
E depois como será para os nossos filhos?
 


JÁ PENSOU COMO FICARÁ A CHINA DO FUTURO?  

 Por Luciano Pires
Luciano é diretor de marketing da Dana e profissional de comunicação.

Alguns conhecidos voltaram da China impressionados.
Um determinado produto que o Brasil fabrica em um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões...
A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é  impressionante.
Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas...
Com preços que são uma fração dos praticados aqui.
Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares.
Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares.  
Quando comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios... Estamos perante uma escravatura amarela e alimentando-a...
Horas extraordinárias? Na China...? Esqueça!
O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas extras sabendo que não vão receber nada  por isso...
Atrás dessa "postura" está a grande armadilha chinesa.
Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma estratégia “de poder" para ganhar o mercado ocidental.
Os chineses estão tirando proveito da atitude dos 'marqueteiros' ocidentais, que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que ela "agrega de valor": a marca.
Dificilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos Estados Unidos da América um produto "made in USA".
É tudo "made in China", com rótulo estadunidense.
As Empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares...
Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço.
Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego. É o que pode-se chamar de "estratégia preçonhenta".
Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas, cria unidades produtivas de alta performance, para dominar no longo prazo.
Enquanto as grandes potências mercadológicas que ficam com as marcas, com os designes... suas grifes, os chineses estão ficando com a produção, assistindo estimulando e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques industriais ocidentais.
Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ocidental. Só haverá na China.
Então, num futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus preços, produzindo um "choque da manufatura", como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta. Aí já será tarde demais.
Então o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês.
Perceberá que alimentou um enorme dragão e acabou refém do mesmo.
Dragão este que aumentará gradativamente seus  preços, já que será ele quem ditará as novas leis de mercado, pois será quem manda,  terá o monopólio  da produção.
Sendo ela e apenas ela quem possuirá as fábricas, inventários e empregos é quem vai regular os mercados e não os "preçonhentos".
Iremos, nós e os nossos filhos, netos... assistir a uma inversão das regras do jogo atual que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica... chinesa.
Nessa altura em que o mundo ocidental  acordar será muito tarde.
Nesse dia, os executivos "preçonhentos" olharão tristemente para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando boliche no clube da esquina, e chorarão sobre as sucatas dos seus parques fabris desmontados.
E então lembrarão, com muitas saudades, do tempo em que ganharam dinheiro comprando "balatinho dos esclavos" chineses, vendendo caro suas "marcas- grifes "aos seus conterrâneos.
E então, entristecidos, abrirão suas "marmitas" e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e, por isso, deixaram de ser poderosas, pois foram todas copiadas...

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