quinta-feira, 31 de março de 2011

DICA: Cursos gratuitos FGV

Boa noite leitores!
Em primeiro lugar, gostaria de me desculpar, mais estava com prioridade em resolver alguns problemas. Bom, mais isso não importa.
Hoje estou aqui para falar sobre um assunto interessante e que pode e deve ser bem aproveitado e explorado por todos.
Não é segredo para ninguém que a FGV (Fundação Getúlio Vargas) é uma instituição de renome e respeitadíssima. Além de cursos de graduação, pós-graduação, MBAs e especializações, a FGV também oferece gratuitamente cursos à distância. Isso mesmo, GRATUITAMENTE.
Para a realização dos cursos não é necessário o cadastro no site, já para a impressão da declaração de conclusão sim. Os cursos são nas áreas de: sustentabilidade, diversas áreas de conhecimento, metodologia e cursos para professores.

Algumas considerações
Quem já fez qualquer curso à distância sabe a comodidade e praticidade de fazê-lo. Você faz seus horários, intervalos e em alguns casos segue sua própria metodologia.
Sei que existem algumas perguntas que provavelmente já ouvimos algumas ou muitas vezes, como por exemplo: “mais será que o ensino é de qualidade?”, “o tipo de ensino é o mesmo?”, “é mais fácil?” e por ai vai, mais a realidade é a seguinte. Um curso a distância não é mais fácil ou mais difícil por ser à distância. O que em alguns casos dificulta a realização de trabalhos, estudos, exercícios, fóruns entre outros, é justamente essa comodidade. O simples fato de não estarmos em uma cadeira de escola, o fato de podermos “pausar” quando der vontade... Isso sim prejudica algumas pessoas que realizam estudos à distância.
Claro que isso não deixa um aluno que vai a escola todos os dias. Pois somos cientes da quantidade de alunos que estão ali somente de corpo presente, apenas ocupando espaço.
A realidade é que quem faz o nosso sucesso somos nós mesmos. Não depende dos outros. Somos independentes para escolher qual caminho seguir. Então se escolhermos o caminho do sucesso, ok, é pra lá que vamos! Mais isso também torna o contrário verdadeiro.

Bom, mais voltando ao ponto inicial, acredito que é uma ótima oportunidade de não enferrujar. Pense, exercite sua mente, estude, leia, aproveite este dom e desenvolva cada vez mais seu potencial!


A quem interessar, os cursos estão disponíveis através link direto:


Obs: Caso o link não funcione, copie e cole o endereço na barra de endereços.

quinta-feira, 10 de março de 2011

TESTE: VOCÊ É UM LÍDER?


Sempre existe uma dúvida entre as pessoas que de certa forma são chefes. Será que eu sou um líder? Será que as pessoas me vêem como líder?
Pensando nisso, resolvi postar esse teste super simples que o portal Você S/A disponibilizou no seu site.

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ANTES DE FAZER O TESTE, LEIA ATENTAMENTE A INSTRUÇÕES E AS DICAS SUGERIDAS!

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O QUANTO VOCÊ É VISTO COMO LÍDER?

Na medida em que você busca uma posição de liderança precisará trabalhar aspectos comportamentais em si próprio. O entendimento de como você é visto nos grupos sociais, familiares e, principalmente, profissionais pode ser de grande ajuda nessa caminhada. 
Há pessoas que exercem uma liderança natural, outras que precisam aprender a fazer isso. Em grupos de líderes, inclusive. Há sempre aquele que se destaca dos outros, é sempre assim.
Para que você possa avaliar se já exerce essa aptidão de modo natural e talvez mesmo inconsciente, preparamos um exercício que irá ajudá-lo a verificar o quanto os grupos que você freqüenta o percebem exercendo uma liderança.
É preciso bastante cuidado com a forma como você vai responder e ponderar sobre cada ponto neste exercício. Lembre-se que, se você já exerce alguma função gerencial, seus subordinados poderão muito bem aparentar alguns comportamentos na linha proposta pelo exercício, mas podem ser apenas exteriorizações de respeito à função que você já exerce, ou mesmo subserviência. O ideal será você avaliar sempre o comportamento de pessoas usando um grupo referência que esteja no mesmo nível hierárquico e/ou social que você.
Seja muito crítico e honesto nas respostas, não se subestime mas também não se superestime. Em todos os grupos existem lideranças naturais e o objetivo aqui é determinar o quanto isso ocorre com você, mas lembre-se que há sempre muito mais liderados do que líderes. 
Assim, as chances reais de exercer liderança são de 1 para o nº de pessoas do grupo referência. Se o grupo tiver 10 pessoas, então é uma chance em 10. Vamos lá? Marque as opções que mais se aproximam de sua realidade, some os pontos e depois confira o escore.  Esse exercício não o classifica como um líder realmente, mas lhe dá uma boa idéia de como você é percebido pelas pessoas quanto a emanação natural de alguns quesitos básicos de liderança.

1)  Quando você está andando com um grupo de 3 ou mais pessoas na rua, o quanto você fica no meio do grupo e dá o ritmo da caminhada?

A. Sempre ando ao centro e as pessoas normalmente caminham à minha volta, conversando. Usualmente eu dou a tônica do assunto e o pessoal me segue
B. Às vezes ando ao centro do grupo, outras vezes não. Não consigo qualificar melhor que isso
C. Não costumo ser o centro das atenções em situações como essa
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2)  Em um grupo de pessoas iguais a você (hierarquia ou grupo social), quando você fala, o quanto as pessoas param para ouvi-lo?
A. Sempre. Normalmente eu sou a referência do grupo em qualquer assunto
B. Tenho que pedir a palavra às vezes com alguma veemência, mas uma vez capturada a atenção, sou ouvido cuidadosamente
C. O grupo é disperso e difícil de manter a atenção focada em mim
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3)  Nesse mesmo grupo, quando você está falando, o quanto você é interrompido, em relação aos outros participantes?
A. Praticamente não sou interrompido. Sou o único do grupo nessa condição
B. Sou interrompido tanto quanto os outros, até onde posso perceber
C. É difícil falar para o grupo, sou um dos mais interrompidos
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4)  E em grupos de subalternos?
A. Praticamente não sou interrompido
B. Sou interrompido para discussões às vezes
C. É difícil falar para o grupo, sou interrompido a toda hora
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5)  Em grupos profissionais o quanto você é convidado para partilhar o horário de almoço com os colegas?A. Freqüentemente, parecem procurar minha companhia
B. Mais ou menos. Partilhamos o horário quando nos encontramos, é meio ao acaso
C. Raramente me chamam
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6)  Com que freqüência você é consultado em assuntos profissionais em relação a outras pessoas do mesmo nível?
A. Freqüentemente e em várias esferas de assuntos. O pessoal parece confiar mais em mim do que no resto dos chefes para muitos assuntos
B. Regularmente, tanto quanto os outros chefes
C. Pouco. Alguns dos outros chefes são muito mais procurados do que eu
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7)  Em termos de gerencia ou chefia, como você  acha que é visto?
A. Como um líder natural, forte, responsável e com autoridade
B. Como um gerente com autoridade delegada e com alguma liderança natural
C. Como um chefe. Eu mando, eles obedecem e é tudo
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Resultado do teste:

Obs: Agora conte os pontos. 5 pontos para cada letra A, 3 pontos para cada letra B e 1 ponto para cada letra C. O máximo de pontos possíveis é de 35 pontos.
Atingindo os 35 pontos: Todos os indicadores são de que você é visto como o líder do grupo que usou como referência.

  • Entre 33 e 30 pontos: Há sinais claros de que você já exerce alguma liderança natural sobre as pessoas do grupo que usou como referência, mesmo que você não se dê conta disso.
  • Entre 29 e 23 pontos: Na maioria dos momentos você é percebido como exercendo uma espécie de liderança freqüente, mas circunstancial.
  • Entre 22 e 17 pontos: A liderança circunstancial ocorre, mas em escala bem mais simples. Você não se destaca no grupo.
  • Entre 16 e 10 pontosRaramente você faz sua voz ser ouvida no grupo. É algo a ser avaliado. Pergunte-se o quanto você gosta de pertencer a esse grupo e o quanto a situação lhe é confortável.
  • Menos que 10 pontos: As pessoas mal percebem que você faz parte do grupo. Você não participa, não expressa sua opinião e quando o faz, provavelmente ninguém presta muita atenção. Como no item anterior, pergunte-se o quanto essa rotina lhe é confortável ou não.
Você não se deve deixar abater se o escore obtido não o agradou. Considere isso um feedback precioso de você para você mesmo. Analise os resultados, pondere e inclua tudo isso em seu plano de desenvolvimento, lembrando sempre que agora você sabe mais sobre si próprio do que sabia antes.

FONTE: http://vocesa.abril.com.br/testes/carreira/Voce-e-um-lider.shtml

Teste elaborado Edson RodriguezReinaldo Polito por , vice-presidente da Thomas International.


terça-feira, 8 de março de 2011

EM RESPOSTA: Algumas diferenças entre Empresas Filiais e Franquias


Boa noite leitores!
Está postagem é em resposta a minha amiga e leitora Aline Virgínia, que me questionou o seguinte:



“Muito interessante essa matéria Gui!! Mas deixo uma perguntinha porque fiquei com essa dúvida durante muito tempo: quais as diferenças entre franquia e filial? quais os prós e contras entre as duas?
Acho que vale a pena explorar esse assunto no blog! Bjs”


Espero que este texto esclareça suas dúvidas, caso contrário, podemos abrir um tópico de discussão sobre o assunto.

Em primeiro lugar é impossível falarmos de Empresa Filial sem citarmos a Empresa Matriz. Tem o conceito de matriz o estabelecimento considerado sede, onde é centrada a direção da mesma, a quem todas as filiais estão subordinadas. Grosseiramente falando, podemos comparar este processo da seguinte maneira: a matriz seria a caule de uma árvore enquanto seus galhos seriam suas filiais, onde os mesmos sempre dependem seu caule (matriz).

Vejamos agora uma simples definição de “FILIAL” e “FRANQUIA”.

FILIAL: é o estabelecimento que tem sua própria direção, porém depende de sua empresa matriz. Geralmente a empresa abre filial em locais que tem demanda de mercado. Sua criação e extinção depende exclusivamente da matriz.

FRANQUIA: é uma modalidade de negócio comercial que envolve a distribuição de produtos ou serviços mediante condições estabelecidas em contrato entre franqueador e franqueado.
As franquias envolvem a concessão e transferência de marca, tecnologia, consultoria operacional, produtos e serviços, entre outros.

O franqueador também responde a matriz da empresa franqueada. Porém, responde sobre alguns padrões que devem ser seguido, como, uniforme, padronização de lojas (cor, balcões, propagandas), entre outros.
Entre os dois tipos de empresa, existem ainda mais algumas similaridades. Tanto filiais como franquias recebem treinamento através de sua matriz, as propagandas em geral são realizadas pela empresa matriz e algumas rotinas administrativas também.

A maior diferença entre as duas está no setor financeiro. Em suma, a empresa quando filial, tanto seus lucros como despesas são de responsabilidade da Matriz. Já a empresa quando franqueada, tanto seus lucros como despesas são de responsabilidade do franqueado.
Veja abaixo algumas das mais relevantes diferenças:

EMPRESA FILIAL
EMPRESA FRANQUEADA




§  Local da empresa escolhido pela matriz;
§  Custos iniciais pagos pela matriz;
§  Propagandas pagas pela matriz;
§  Rendimentos e despesas enviados a empresa matriz;

§  Local da empresa escolhido pelo franqueador;
§  Pagamento de custos iniciais pelo franqueado;
§  Pagamento de custos com propagandas para o franqueador;
§  Rendimentos e despesas são de responsabilidade do franqueado;
§  Pagamentos de royalties¹ para o franqueador conforme discriminação em contrato;


  ¹ Royalties é o pagamento mensal do franqueado para o franqueador pelo uso da marca. Este valor, na maioria dos casos, é calculado sobre o faturamento da unidade franqueada, por isso este percentual pode variar.

Como podemos observar existem várias semelhanças entre as duas. Como também existem varias diferenças importantes.

Agora vêm as perguntas.

1. Qualquer pessoa pode abrir uma Franquia?
Sim, será necessária a apresentação de determinada documentação, variadas consultas, formalização, assinatura de contratos entre outros.

2. Qualquer pessoa pode abrir uma Filial?
No caso de filiais, tratando-se de empresa, sim. Em geral não existem problemas que impedirão uma empresa de abrir uma filial.
Já para um empreendedor, a resposta é não. Filiais “não têm donos”, elas respondem tudo a sua matriz. Diferente da franquia.

Bom, não sei se consegui ser claro o bastante. Qualquer dúvida, por favor, entre em contato novamente e aprofundarei em pesquisa sobre o assunto.

Mais uma vez muito obrigado pelo interesse!
Um grande abraço.

Guilherme Metidieri Corrêa


domingo, 6 de março de 2011

REDES DE FRANQUIA

Para quem quer ser “seu patrão”, porém não tem idéia de que tipo de negócio abrir, ou então não tem o capital necessário para o empreendimento, tem uma saída alternativa. Uma FRANQUIA. Mais para saber as vantagens e desvantagens disso, vamos primeiro entender o que vem a ser uma franquia.
Para se ter um processo de aquisição de franquia, deve existir um franqueado e franqueador. O franqueado é o empreendedor que tem o poder limitado por contrato concebido com o franqueador.  Já o franqueador é quem no contrato de franquia estabelece métodos e termos para serem seguidos pela outra parte.
Certamente o processo de contratação de franquia deverá ser interessante e viável para ambas as partes. Para o empreendedor, devido sua limitação de renda e para o franqueador porque sua marca está em jogo.
Para saber a franquia certa a contratar, podemos observar alguns prós (vantagens) e contras (limitações):

VANTAGENS
LIMITAÇÕES

·      Probabilidade de sucesso
·         Rapidez para iniciar o negócio
·         Pré-qualificação do franqueado

·         Treinamento
·         Fornecido pelo franqueador

·         Assessoria financeira
·         Assessoria do franqueador

·         Benefícios Adicionais
·         Cuidado do franqueador


·         Custos da franquia
·         Taxas iniciais da franquia
·         Pagamentos de Royalties
·         Custos de Propaganda

·         Restrições na operação dos negócios

·         Baixa independência

·         O franqueador talvez seja o único fornecedor para alguns suprimentos



Além disso, é importante ressaltarmos também que o franqueador tem alguns “poderes” sobre o franqueado, tais como:
·         Restrição do território de vendas.
·         Exigência da aprovação do local como ponto de venda a varejo e imposição de exigências relativas aos aspectos visual do ponto.
·         Restrições sobre bens e serviços oferecidos para a venda.
·         Restrições sobre publicidade e propaganda e sobre horas de funcionamento.

A Revista Exame publicou uma interessante reportagem sobre o grande aumento do número de franquias no Brasil, maior do que em grandes países.

Leia abaixo:


Brasil tem mais redes de franquia do que EUA
Quase duas franquias são abertas por hora no país, segundo pesquisa
São Paulo – No ano passado, o Brasil somou 2226 redes que vendem franquias e ficou em segundo lugar no ranking, atrás da China, com 2600 empresas e na frente dos Estados Unidos, que tem 1500. Os dados são de uma pesquisa feita pela consultoria Rizzo Franchise. Para Marcus Rizzo, sócio da empresa, a crise econômica barrou o aparecimento de novas redes americanas.

Quando o assunto é o tamanho das redes, no entanto, os americanos ainda são líderes. O Brasil ficou em quarto lugar, atrás do Japão e da China. Mais de mil franquias são inauguradas todos os meses, quase duas por hora. No ano passado, foram abertas 12.198 franquias, que geraram 171.281 empregos. Na comparação com 2009, houve um crescimento de 10,4% no número de vagas.

Segundo o levantamento, cada brasileiro deixa R$ 0,45 por hora no bolso das franquias. A receita do setor, em 2010, foi de R$ 254,32 bilhões, o que representa quase 7% do PIB do Brasil. Esse número teria sido impulsionado também pelo surgimento de novas empresas franqueadoras, 15% a mais do que 2009. No total, 284 novas marcas começaram a vender franquias em 2010. Os setores de maior destaque foram alimentação, beleza e saúde, negócios e serviços e educação.

A consultoria estima que neste ano o faturamento do setor deve crescer 9,5%, chegando a R$ 269 bilhões de reais, e mais 281 redes de franquias devem surgir neste ano. Neste ritmo, calcula-se que 33 novas unidades de franquias serão inauguradas por dia até o final de dezembro, somando 172.470 unidades em operação, entre próprias e franquias. Serão quase 2 milhões de pessoas trabalhando em franquias em 2011.


FONTE: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/brasil-tem-mais-redes-de-franquia-do-que-os-eua

sexta-feira, 4 de março de 2011

Saiba se você é mais empreendedor ou mais executivo!

Olá pessoal!
Segue abaixo um teste super bacana que está disponível no site da Você SA!

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Este teste, desenvolvido por Francisco Britto, é um exercício simples que permite a você conhecer se o seu senso é mais empreendedor ou corporativo. Nas afirmações seguintes, você encontrará respostas de 1 (não é verdadeira) a 5 (mais verdadeira). Escolha as respostas de acordo com o grau de proximidade com você e depois confira a sua tendência.

1) Desde pequeno prefiro brincar sozinho a brincar em grupo.
1.
2. menos verdadeira
3. parcialmente verdadeira
4. verdadeira
5.
mais verdadeira

2 ) Desde criança sempre fiz bicos, vendia coisas, negociava.
1.
2. menos verdadeira
3. parcialmente verdadeira
4. verdadeira
5.
mais verdadeira

3 ) Na escola eu mais liderava do que era liderado
1.
2. menos verdadeira
3. parcialmente verdadeira
4. verdadeira
5.
mais verdadeira

4) Sempre convivi bem com “surpresas”, sejam boas ou ruins
1.
2. menos verdadeira
3. parcialmente verdadeira
4. verdadeira
5.
mais verdadeira

5) Trabalho muito bem em equipe e sempre soube delegar
1.
2. menos verdadeira
3. parcialmente verdadeira
4. verdadeira
5.
mais verdadeira

6) Convivo bem a perda de poder ou de “status”. E consigo administrar isso
1.
2. menos verdadeira
3. parcialmente verdadeira
4. verdadeira
5.
mais verdadeira

7) Não tenho paciência com gente que não acompanha meu raciocínio
1.
2. menos verdadeira
3. parcialmente verdadeira
4. verdadeira
5.
mais verdadeira

8 ) Sempre tive problemas com chefes e regras muito rígidas
1.
2. menos verdadeira
3. parcialmente verdadeira
4. verdadeira
5.
mais verdadeira

9 ) Sou criativo, dinâmico, e assumo riscos
1.
2. menos verdadeira
3. parcialmente verdadeira
4. verdadeira
5.
mais verdadeira

10 ) Tenho muito perseverança. Se não acontece por um caminho, crio outro
1.
2. menos verdadeira
3. parcialmente verdadeira
4. verdadeira
5.
mais verdadeira

Some os resultados os resultados marcados e veja qual o seu perfil.

Resultado do teste:

Até 20
É melhor você continuar no mundo corporativo. Talvez ainda não seja a hora de empreender ou você é, realmente, um ser corporativo e será feliz nessa área.
20-40:
Esta é a chamada zona de perigo. Você já sente o bichinho do empreendedorismo em você, entretanto, não está contaminado. Isso pode significar também que você é um executivo empreendedor.
40-50:
Hora de se decidir. Você tem muito jeito para empreender com sucesso. Faça isso ou use esse dom na área corporativa tomando para si mais riscos ou gerenciando novos projetos.


Disponível em: http://vocesa.abril.com.br/testes/carreira/Saiba-se-voce-e-mais-empreendedor-ou-mais-executivo.html

quarta-feira, 2 de março de 2011

Os Caminhos da Boa Gestão Familiar

Não é incomum vermos empresas de grande porte, médio e até pequeno porte estáveis no mercado, que ao perderem seu fundador ou responsável começam a ter prejuízos, descontroles e em alguns casos são obrigadas a decretar falência.
Não que seja uma regra, mas muitas dessas empresas são as chamadas empresas familiares.
Estava lendo uma entrevista realizada pela HSM Management com Eleusa Maria Garcia Megaço (diretora executiva do The Family Business Network Brasil, entidade que reúne as maiores famílias empresárias do mundo e presidente do Conselho de Família do Grupo Algar), onde Eleusa responde 11 perguntas sobre a gestão de empresas familiares. Ela compartilha atualmente do conceito de governança invisível desenvolvido dentro do Grupo Algar.
O conceito (ainda pouco conhecido no Brasil) basicamente diz respeito a todos os processos que ajudam a manter uma relação saudável entre os membros da família (que não “aparecem” no dia-a-dia) e os executivos da empresa.
Para isso foram criados canais formais dentro da empresa para que os anseios da família cheguem à organização, sem prejudicar sua governança. Desde a constituição do organograma, que contempla uma estrutura decisória com dois conselhos estratégicos: o de administração e o “de família”, até um processo formal para qualificação da relação entre a família e os negócios, com reuniões quatro vezes por ano, para manter a coesão do grupo.

Confira abaixo a entrevista:

1 - Quais os primeiros passos para iniciar uma mudança e estruturação de “uma gestão invisível” em uma empresa familiar, concentrada na figura do dono (principal gestor e acionista), quando se trata de criar uma nova cultura, adequar as estruturas e ainda adequar os gestores que agem individualmente, sob a figura do patriarca? Enviada por Alcides Ziglioli.
Eleusa Melgaço:
Para uma boa governança invisível é fundamental o envolvimento da família (membros de diferentes gerações) para o alinhamento dos valores. A criação de regras antes da necessidade das mesmas também diminui a possibilidade de conflitos futuros. Elas podem fazer parte da Constituição da Família. E por último, mas não menos importante, estabeleça fóruns distintos para se conversar: Conselho de Família ou Sócios, Conselho de Administração e demais comitês e Assembléias de Acionistas. Referente à concentração do negócio na figura do dono, cito como exemplo a profissionalização do Grupo Algar e a gestão de governança, que possibilitaram juntas que as mudanças ocorressem de forma natural ao longo dos anos. E cada detalhe ajuda. Na relação família e gestores, por exemplo, os papéis e os fóruns devem estar bem definidos assim como valores e cultura da empresa. 

2  - Em média qual o tempo considerado adequado para conduzir uma transformação dessa magnitude? Enviada por Alcides Ziglioli.
EM - Cada família tem uma complexidade diferente. Não existe um tempo padrão. Variáveis como tamanho da empresa, números de funcionários e familiares envolvidos, linhas de negócios, influenciam no tempo necessário para qualquer transformação. Vale lembrar que governança não é um programa implantado na empresa – é um modelo de gestão.
 
3 - De que maneira o Conselho de Família costuma orientar as empresas familiares com relação a sucessão e manutenção do negócio, nos casos de falecimento de algum dos sócios ou de uma pessoa-chave nesta empresa? Enviada por Luciana Pitta.
EM- A sucessão deve ser pensada antes da necessidade. Da mesma forma, a formação dos herdeiros – para o papel de acionista – é de fundamental importância; independentemente de estarem futuramente na gestão ou não. Para conhecimento, é comum também que o controle seja familiar, mesmo que o principal executivo não seja da família. O importante é que a família esteja preparada como acionista, estando presente ou representada por um membro no Conselho de Administração ou de sócios.

4 - Segundo especialistas em consultoria empresarial, a sucessão é uma questão fundamental para o futuro de uma empresa de gestão familiar. Como as empresas brasileiras se preparam para essa fase de transição? Enviada por Luciana Pitta.
EM - Conforme citado acima, a sucessão deve ser pensada antes da necessidade. A preparação da família como trabalhadora, acionista e apenas como família é fundamental para que a perenidade da empresa seja garantida e não apenas alguma  fase de transição. O seguro de vida não garante o processo sucessório, ele apenas resolve algum eventual problema financeiro. O processo de sucessão é muito mais complexo e cada empresa deve achar o seu "timing" para fazê-lo.

5 - Algumas pesquisas apontam que de cada 100 empresas familiares brasileiras, apenas 30% chegam à segunda geração e 5% a terceira. Considera-se que 70% das empresas familiares encerram suas atividades com a morte de seu fundador. O que é preciso para que uma empresa passe por esse processo de transição de forma bem sucedida? O seguro de vida como proteção é válido neste caso?  Enivada por Luciana Pitta.
EM - De um modo geral, é necessário ter planejamento e segurança na gestão, independente do tamanho da empresa familiar. Diretrizes e regras claras para a participação dos acionistas e encontros específicos são essenciais para que a empresa realize a transição das gerações com tranqüilidade. No caso do Grupo Algar, nosso CEO representa a terceira geração da família. Mais uma vez, não vejo como o seguro de vida se encaixa nessa resposta. Isso é uma questão a parte e não garante a perenidade dos negócios.  

6 - De que forma os empresários podem se proteger financeiramente no caso da perda de um sócio ou um executivo-chave da empresa? O seguro de vida é uma das opções de em prevenção? Enviada por Luciana Pitta.
EM - A principal prevenção é a preparação e formação corretas dos acionistas. Principalmente, daqueles que pretendem atuar como funcionários da empresa. Não vejo o seguro de vida como prevenção neste caso, ele garante apenas um retorno financeiro e não resolve o problema de gestão. Neste caso, precisamos ter um plano de sucessores para os executivos-chave da empresa, incluindo algum acionista que participe do quadro de funcionários.

7 - A empresa do meu pai tem 25 anos no mercado, há 10 anos eu trabalho com ele. Este ano decidi assumir a empresa, pois ele pensa em se aposentar. Entro num conflito de prosperidade dentro da empresa: meu pai está estacionado e não pensa em crescer, somente manter. Eu, sendo jovem e com novas idéias, quero ampliar os negócios. Qual o melhor caminho a seguir? Manter a empresa que já tem renome e está estabilizada com experiência, ou arriscar novos negócios com a possibilidade de queda por minha vontade e determinação? Enviada por Muriel Andréa.
EM - Esse choque entre as gerações é muito comum, principalmente, quando ocorre da primeira para a segunda, onde a figura do "dono" é muito forte. Como diz um respeitado consultor, "a figura do criador (fundador) e da criatura (empresa) não se diferencia". Mas, penso que cada geração imprime sua marca e sua forma de gestão. Se você gosta do que faz e anseia perpetuar a obra de seu pai, vale a pena a tentativa de implementar melhorias, partilhando sempre com seu pai. Entretanto, se o que lhe realiza é outro negócio, o melhor é seguir sua vocação.
 
8 -
Possuímos uma empresa familiar que existe há 59 anos com dois sócios (irmãos) e gostaríamos que nossos filhos seguissem com a empresa. Temos um filho de 15 anos e uma filha de 18 anos, mas eles não querem nem vir para a empresa, não participam e não sentem amor pela mesma. Isto está gerando muito desconforto e intrigas familiares. Como proceder neste caso? Como fazê-los ter amor pela empresa? Enviada por Nilva Picolo.
EM -
O amor pela empresa não pode e não deve ser uma imposição. É importante que o herdeiro não só conheça o negócio como também aprecie a historia dos fundadores - e em determinado momento se sinta parte dessa história. A criação de momentos para contar a história da empresa, mostrar as principais conquistas e desafios, resultados e planos para o futuro pode ser um caminho para conquistas a família. É interessante que eles participem de fóruns voltados para "futuras gerações" de empresas familiares. Assim, poderão também escutar um pouco de outros jovens que vivem o mesmo momento dentro de outros grupos familiares. A troca de experiência é muito valiosa.
 
9 -
Em uma empresa que já atua há quase 50 anos no mercado e que está experimentando a primeira sucessão (dos donos para a 1ª geração), como fazer para que os sócios que assumirão o comando não confundam a proatividade de seus gerentes com invasão de privacidade? Isto é, até que ponto deve o profissional deixar de lado toda sua formação técnica e capacidade de criação para não entrar em conflito com interesses pessoais dos sócios? Enviada por Eduardo Bittar
EM - A melhor maneira para definir papéis é estabelecer diretrizes e regras claras – que devem ser transmitidas a todos os funcionários – sejam da família ou não. O profissional deve exercer a sua função executiva para esclarecer eventuais desacordos com os acionistas. O papel do executivo é utilizar a sua formação técnica para cuidar dos negócios da melhor forma possível e não "agradar" apenas o acionista. Esse conflito não pode colocar em risco a saúde do negócio.
 
10 -
Qual seria sua sugestão para que o processo de sucessão familiar não ocasione abalos no clima organizacional e nem reflita nas ações dos colaboradores a falta de unicidade de comando na gestão da empresa? Enviada por Eduardo Bittar.
EM - Como dica geral, a transparência na comunicação das informações e no relacionamento com familiares e funcionários de empresa é muito importante para que a sucessão ocorra de modo tranqüilo e profissional. Um plano de sucessão também é fundamental para que o processo seja bem aceito por todos.
 
11 -
Estou iniciando a transferência da gestão de minha empresa a dois filhos que vieram trabalhar comigo há cerca de 2 anos, com formação acadêmica diversa do negócio, porém muito comprometidos com nosso futuro. A minha empresa tem 13 anos, e apesar de antiga no segmento de segurança ocupacional, ainda é pequena e jovem. Nosso faturamento é baixo, comparando-se com outros segmentos. Sinto necessidade de ter assessoria e consultoria externa nesta fase, por um período longo, onde seria revista toda a metodologia empresarial visando uma administração moderna e atualizada. Gostaria de receber sugestões para identificar profissionais para eu contactar. Enviada por Luiz Fernando Gerevini.
EM -
Na resposta da pergunta número 8, disse que a troca de experiência é muito válida. Ela pode acontecer com profissionais renomados do mercado ou a partir de contatos com instituições e assessorias. Sugiro conhecer o trabalho do FBN - The Family Business Network. È um excelente primeiro passo. Nós utilizamos a Höft Consultoria para auxiliar no processo de conscientização e formação dos acionistas.

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FONTE:
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